Herman Piquinn voltam a dançar juntos em Joinville, abrindo a etapa competitiva do Festival de Dança. Os dois apresentaram "Pas Classique" (foto) em, 1997
Cecília Kerche,a bailarina cigana
Bailarina completa 10 anos de participações no Festival dançando "Esmeralda" com Herman Piquinn
Joel GehlenEditor do ANFestival
Que ruflem os pandeiros, quarta-feira é dia de Cecília Kerche que encarna uma cigana, como primeira convidada especial, abrindo a noite que dá início à fase competitiva do 17 Festival de Dança de Joinville. Cecília e o bailarino do Teatro Colon, da Argentina, Herman Piquinn, apresentam o grand pas-de-deux do balé "Esmeralda", uma peça de sangue ardente talhada à medida da alma e das pernas de Cecília. A apresentação começa às 19 horas no Centro de Eventos Cau Hansen.
Esta é uma noite especial que marca os dez anos do primeiro encontro entre Cecília e o Festival de Joinville, a bailarina comemora também, duas décadas de carreira internacional.
A primeira vez que dançou em Joinville, Cecília nunca esquece. Era uma noite fria de 1989. Ela estava no palco, com o grupo Studio D 1, de Curitiba, dirigido por Dora de Paula Soares, apresentando Odete, do segundo ato do balé "O Lago dos Cisnes" (Lev Ivanov/Tchaikovsky). Cecília foi uma nívea Odete, a raínha dos cisnes ,no lago escuro do linóleo improvisado no Ginásio de Esportes Ivan Rodrigues. Quando terminou a apresentação, Cecília recebeu 15 minutos de aplausos, o público só se contentou quando a bailarina, que já estava no camarim se trocando, voltou ao para uma para uma última despedida. A grande ovação repercutiu na imprensa nacional, o que ajudou a consolidar sua carreira junto ao público brasileiro.
Desde então, Cecília retornou sete vezes a Joinville, transformando-se num símbolo para as bailarinas que concorrem no festival. Outra grande emoção, foi vivida em 1992, quando Cecília dançou o grand pas-de-deux "Diana e Actheon", com o astro argentino Maximiliano Guerra. Foi o tipo de apresentação que, "quem viu jamais esquece e quem não viu não pode crer". Cecília e Maximiliano estavam no ápice da forma física, e fizeram a apresentação mais espetacular da história do festival.
InternacionalBailarina brasileira mais requisitada, para apresentações internacionas, Cecília Kerche vem a Joinville logo depois de ter participado de um gala, na Alemanha, onde dançou com Maximiliano e o russo Alexej Dubunin, onde foi preciso abrir e fechar a cortina nada mais que 11 vezes para agradecer ao público, que não parava de aplaudir. Cecília ainda comemora seu retorno ao Ballet do TM, depois de três anos e meio afastada. Sua reestréia foi na recente temporada de "Giselle", espetáculo apresentado ontem no Festival.
Cecília e seu partner Herman Piquinn, já se apresentaram juntos em Joinville, ano retrasado, quando apresentaram o "Grand pas-classique". Piquinn, é um dos mais importantes bailarinos do Teatro Colon, de Buenos Aires (Argentina). A última vez que dançaram juntos, foi na Mostra de Florianópolis, em junho último.
A peça escolhida, para esta noite, gran pas-de-deux do balé "Esmeralda", é bastante conhecida em Joinville. Já foi apresentado em 1994, por Ana Botafogo e Linz Chang. Sua variação feminina é um dos mais recorrentes "cavalos-de-batalha" das bailarinas concorrentes no festival, sendo repetida inúmeras vezes a cada noite. "Esmeralda" é um balé romântico, de 1884, com roteiro e coreografia de Julles Perrot e música de Pugni. Baseado no romance de Vitor Hugo, "O Corcunda de Notre Dame", narra a infeliz história de amor de Quasímodo pela jovem cigana Esmeralda. O pas-de-deux que será apresentado por Cecília e Piquinn pertence ao segundo ato do balé, é o trecho em que a cigana dança com o poeta para salvá-lo da morte. "É uma versão francesa, muito charmosa, refinada e chique. Retrata todo o cavalherismo do rapaz e a feminilidade da garota, é extrememante técnico, mas também muito sensual", resume Cecília.
A apresentaçõ de uma peça de repertório clássico marca a primeira noite de competições da modalidade. A dança clássica vem ganhando espaço no Festival e, de uma " estranha no ninho", como poderia ser considerada há uns 11, 12 anos, hoje é uma das modalidades mais disputadas e de onde têm saído as últimas revelações do Festival. Revelações que tiveram, sem dúvida, Cecília Kerche como um espelho.
Cecília Kerche,a bailarina cigana
Bailarina completa 10 anos de participações no Festival dançando "Esmeralda" com Herman Piquinn
Joel GehlenEditor do ANFestival
Que ruflem os pandeiros, quarta-feira é dia de Cecília Kerche que encarna uma cigana, como primeira convidada especial, abrindo a noite que dá início à fase competitiva do 17 Festival de Dança de Joinville. Cecília e o bailarino do Teatro Colon, da Argentina, Herman Piquinn, apresentam o grand pas-de-deux do balé "Esmeralda", uma peça de sangue ardente talhada à medida da alma e das pernas de Cecília. A apresentação começa às 19 horas no Centro de Eventos Cau Hansen.
Esta é uma noite especial que marca os dez anos do primeiro encontro entre Cecília e o Festival de Joinville, a bailarina comemora também, duas décadas de carreira internacional.
A primeira vez que dançou em Joinville, Cecília nunca esquece. Era uma noite fria de 1989. Ela estava no palco, com o grupo Studio D 1, de Curitiba, dirigido por Dora de Paula Soares, apresentando Odete, do segundo ato do balé "O Lago dos Cisnes" (Lev Ivanov/Tchaikovsky). Cecília foi uma nívea Odete, a raínha dos cisnes ,no lago escuro do linóleo improvisado no Ginásio de Esportes Ivan Rodrigues. Quando terminou a apresentação, Cecília recebeu 15 minutos de aplausos, o público só se contentou quando a bailarina, que já estava no camarim se trocando, voltou ao para uma para uma última despedida. A grande ovação repercutiu na imprensa nacional, o que ajudou a consolidar sua carreira junto ao público brasileiro.
Desde então, Cecília retornou sete vezes a Joinville, transformando-se num símbolo para as bailarinas que concorrem no festival. Outra grande emoção, foi vivida em 1992, quando Cecília dançou o grand pas-de-deux "Diana e Actheon", com o astro argentino Maximiliano Guerra. Foi o tipo de apresentação que, "quem viu jamais esquece e quem não viu não pode crer". Cecília e Maximiliano estavam no ápice da forma física, e fizeram a apresentação mais espetacular da história do festival.
InternacionalBailarina brasileira mais requisitada, para apresentações internacionas, Cecília Kerche vem a Joinville logo depois de ter participado de um gala, na Alemanha, onde dançou com Maximiliano e o russo Alexej Dubunin, onde foi preciso abrir e fechar a cortina nada mais que 11 vezes para agradecer ao público, que não parava de aplaudir. Cecília ainda comemora seu retorno ao Ballet do TM, depois de três anos e meio afastada. Sua reestréia foi na recente temporada de "Giselle", espetáculo apresentado ontem no Festival.
Cecília e seu partner Herman Piquinn, já se apresentaram juntos em Joinville, ano retrasado, quando apresentaram o "Grand pas-classique". Piquinn, é um dos mais importantes bailarinos do Teatro Colon, de Buenos Aires (Argentina). A última vez que dançaram juntos, foi na Mostra de Florianópolis, em junho último.
A peça escolhida, para esta noite, gran pas-de-deux do balé "Esmeralda", é bastante conhecida em Joinville. Já foi apresentado em 1994, por Ana Botafogo e Linz Chang. Sua variação feminina é um dos mais recorrentes "cavalos-de-batalha" das bailarinas concorrentes no festival, sendo repetida inúmeras vezes a cada noite. "Esmeralda" é um balé romântico, de 1884, com roteiro e coreografia de Julles Perrot e música de Pugni. Baseado no romance de Vitor Hugo, "O Corcunda de Notre Dame", narra a infeliz história de amor de Quasímodo pela jovem cigana Esmeralda. O pas-de-deux que será apresentado por Cecília e Piquinn pertence ao segundo ato do balé, é o trecho em que a cigana dança com o poeta para salvá-lo da morte. "É uma versão francesa, muito charmosa, refinada e chique. Retrata todo o cavalherismo do rapaz e a feminilidade da garota, é extrememante técnico, mas também muito sensual", resume Cecília.
A apresentaçõ de uma peça de repertório clássico marca a primeira noite de competições da modalidade. A dança clássica vem ganhando espaço no Festival e, de uma " estranha no ninho", como poderia ser considerada há uns 11, 12 anos, hoje é uma das modalidades mais disputadas e de onde têm saído as últimas revelações do Festival. Revelações que tiveram, sem dúvida, Cecília Kerche como um espelho.
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