Histórico • Edições anteriores • Contato • Mapa do site • Home
26º Festival de Dança de Joinville -16/07/2008 a 26/07/2008
Noite de Abertura
O clássico dos clássicos para Joinville aplaudir
A mais popular peça de balé do mundo, interpretada pelo mais tradicional Corpo de Baile do Brasil e com elenco formado por virtuosos bailarinos, incluindo um joinvilense, é a grande atração da noite de abertura do 26º Festival de Dança de Joinville. No dia 16 de julho, no Centreventos Cau Hansen, o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta o Lago dos Cisnes, um espetáculo de nível artístico indiscutível, que marca o início desta verdadeira maratona de dança, a maior da América Latina. A Companhia de Ballet do Theatro Municipal foi a primeira do continente americano a apresentar o Lago dos Cisnes na íntegra, em 1959. Bertha Rosanova e Aldo Lotufo foram os intérpretes naquela ocasião. A montagem do Lago dos Cisnes que será apresentada em Joinville na abertura do Festival de Dança foi criada em 2006 pela bailarina russa Yelena Pankova e foi o terceiro clássico apresentado pelo Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no ano em que comemorou 70 anos de oficialização. Este trabalho foi o primeiro de Pankova como coreógrafa no Brasil e, segundo ela, há uma grande diferença no terceiro ato, com a unificação dos diversos tipos de dança apresentadas. Com música de Tchaikovsky e versão coreográfica de Yelena Pankova, sobem ao palco os solistas Cecília Kerche e Vitor Luiz, além de 70 outros bailarinos. O elenco ainda conta com a participação de Rodrigo Hermesmeyer, hoje artista de nível internacional, formado na Escola Municipal de Ballet, mantida pela Casa da Cultura de Joinville, sua cidade natal. Este balé é considerado por especialistas um dos mais difíceis tecnicamente, pois a interpretação é um fator primordial para a essência do espetáculo, ao mesmo tempo em que a técnica exige força, habilidade e precisão dos bailarinos. O sucesso do Lago dos Cisnes só aconteceu 22 anos depois da estréia, graças à genialidade dos novos coreógrafos, Marius Pepita e Lev Ivanov, que conseguiram desenvolver a idéia dramática central e representar o sofrimento de uma jovem presa em um corpo de pássaro, através de movimentos leves de braços, das articulações de pés, da posição de cabeça e do alongamento do pescoço. Baseado num conto de fadas alemão, o Lago dos Cisnes foi montado pela primeira vez na cidade de Moscou, Rússia, em maio de 1877. A história começa com a caçada comemorativa do 21º aniversário do Príncipe Siegfried, em que a Rainha, sua mãe, o lembra da necessidade de escolher uma noiva entre seis princesas, um dever na sua maioridade. Triste pelo fim de sua liberdade, ele vai caçar com amigos. Ao avistar alguns cisnes, resolve estender a caça até o cair da noite, já sem seus companheiros. No segundo ato do espetáculo acontece um dos momentos mais fantásticos, quando um cisne branco visto pelo Príncipe Siegfried transforma-se numa bela moça. Odette revela a maldição de um feiticeiro que a transformou, assim como a outras jovens princesas, em cisne, podendo adquirir a forma humana apenas durante algumas horas da madrugada. A condição para que o encanto seja desfeito e que caracteriza um típico conto de amor como este, é a paixão e as juras de fidelidade de um jovem disposto a desposá-la. É neste momento da peça que acontece o baile de aniversário do Príncipe, em que ele deve escolher uma esposa. Depois de dançar com as seis candidatas e com o pensamento em Odette, ele recusa a todas. O barão Von Rothbart chega com sua filha Odile, que por sua semelhança com Odette acaba atraindo os olhares do aniversariante. Este se apaixona imediatamente e declara seu amor e fidelidade à moça. Instantes mais tarde, o príncipe percebe que foi vítima de uma plano malvado de Odile e seu pai, o feiticeiro que transformou as jovens em cisnes. A peça trágica termina com o pedido de perdão de Siegfried para Odette, que resolve se matar para fugir do destino cruel de viver eternamente como um cisne. O jovem apaixonado também se atira nas águas do lago, quebrando o poder de Rothbart. A paixão que ultrapassa a morte marca o final da peça. As princesas Odette e Odile são interpretadas pela mesma bailarina, a experiente Cecília Kerche. Seu nome constitui um dos expoentes mais notáveis surgidos no Ballet Latino-americano das últimas décadas. Brasileira, integra o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro como Bailarina Principal e paralelamente tem sido convidada a se apresentar nos mais importantes festivais brasileiros e internacionais. Para o papel do Príncipe Siegfried foi escolhido o bailarino Vitor Luiz, que estudou na mundialmente conceituada "The Royal Ballet Schooll", em Londres. Pouco depois, integrou-se ao Birminghan Royal Ballet, dando então início à sua carreira profissional. Recentemente recebeu o título de Primeiro Bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde é apontado como um dos maiores destaques masculinos surgidos no Brasil nas últimas décadas. Além de Cecília Kerche e Vitor Luiz, o Lago dos Cisnes que abre o Festival de Dança terá Carlos Cabral como o feiticeiro Rothbart e a participação do joinvilense Rodrigo Hermesmeyer. O bailarino começou seus estudos na Casa da Cultura aos 11 anos e aos 15 já participava de festivais, inclusive o de Joinville. Em 2005 foi um dos indicados ao prêmio de revelação do Festival e no ano seguinte foi convidado a integrar a Companhia Brasileira de Ballet do Rio de Janeiro. Segundo ele, a mudança só foi realmente processada quando dançou com a Companhia do Theatro Municipal: "Demorei um pouco para assimilar, foi tudo muito rápido, mas minha técnica melhorou muito e sou mais valorizado". Depois de o Quebra-Nozes, Rodrigo passou a integrar o elenco de o Lago dos Cisnes.
26º Festival de Dança de Joinville -16/07/2008 a 26/07/2008
Noite de Abertura
O clássico dos clássicos para Joinville aplaudir
A mais popular peça de balé do mundo, interpretada pelo mais tradicional Corpo de Baile do Brasil e com elenco formado por virtuosos bailarinos, incluindo um joinvilense, é a grande atração da noite de abertura do 26º Festival de Dança de Joinville. No dia 16 de julho, no Centreventos Cau Hansen, o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta o Lago dos Cisnes, um espetáculo de nível artístico indiscutível, que marca o início desta verdadeira maratona de dança, a maior da América Latina. A Companhia de Ballet do Theatro Municipal foi a primeira do continente americano a apresentar o Lago dos Cisnes na íntegra, em 1959. Bertha Rosanova e Aldo Lotufo foram os intérpretes naquela ocasião. A montagem do Lago dos Cisnes que será apresentada em Joinville na abertura do Festival de Dança foi criada em 2006 pela bailarina russa Yelena Pankova e foi o terceiro clássico apresentado pelo Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no ano em que comemorou 70 anos de oficialização. Este trabalho foi o primeiro de Pankova como coreógrafa no Brasil e, segundo ela, há uma grande diferença no terceiro ato, com a unificação dos diversos tipos de dança apresentadas. Com música de Tchaikovsky e versão coreográfica de Yelena Pankova, sobem ao palco os solistas Cecília Kerche e Vitor Luiz, além de 70 outros bailarinos. O elenco ainda conta com a participação de Rodrigo Hermesmeyer, hoje artista de nível internacional, formado na Escola Municipal de Ballet, mantida pela Casa da Cultura de Joinville, sua cidade natal. Este balé é considerado por especialistas um dos mais difíceis tecnicamente, pois a interpretação é um fator primordial para a essência do espetáculo, ao mesmo tempo em que a técnica exige força, habilidade e precisão dos bailarinos. O sucesso do Lago dos Cisnes só aconteceu 22 anos depois da estréia, graças à genialidade dos novos coreógrafos, Marius Pepita e Lev Ivanov, que conseguiram desenvolver a idéia dramática central e representar o sofrimento de uma jovem presa em um corpo de pássaro, através de movimentos leves de braços, das articulações de pés, da posição de cabeça e do alongamento do pescoço. Baseado num conto de fadas alemão, o Lago dos Cisnes foi montado pela primeira vez na cidade de Moscou, Rússia, em maio de 1877. A história começa com a caçada comemorativa do 21º aniversário do Príncipe Siegfried, em que a Rainha, sua mãe, o lembra da necessidade de escolher uma noiva entre seis princesas, um dever na sua maioridade. Triste pelo fim de sua liberdade, ele vai caçar com amigos. Ao avistar alguns cisnes, resolve estender a caça até o cair da noite, já sem seus companheiros. No segundo ato do espetáculo acontece um dos momentos mais fantásticos, quando um cisne branco visto pelo Príncipe Siegfried transforma-se numa bela moça. Odette revela a maldição de um feiticeiro que a transformou, assim como a outras jovens princesas, em cisne, podendo adquirir a forma humana apenas durante algumas horas da madrugada. A condição para que o encanto seja desfeito e que caracteriza um típico conto de amor como este, é a paixão e as juras de fidelidade de um jovem disposto a desposá-la. É neste momento da peça que acontece o baile de aniversário do Príncipe, em que ele deve escolher uma esposa. Depois de dançar com as seis candidatas e com o pensamento em Odette, ele recusa a todas. O barão Von Rothbart chega com sua filha Odile, que por sua semelhança com Odette acaba atraindo os olhares do aniversariante. Este se apaixona imediatamente e declara seu amor e fidelidade à moça. Instantes mais tarde, o príncipe percebe que foi vítima de uma plano malvado de Odile e seu pai, o feiticeiro que transformou as jovens em cisnes. A peça trágica termina com o pedido de perdão de Siegfried para Odette, que resolve se matar para fugir do destino cruel de viver eternamente como um cisne. O jovem apaixonado também se atira nas águas do lago, quebrando o poder de Rothbart. A paixão que ultrapassa a morte marca o final da peça. As princesas Odette e Odile são interpretadas pela mesma bailarina, a experiente Cecília Kerche. Seu nome constitui um dos expoentes mais notáveis surgidos no Ballet Latino-americano das últimas décadas. Brasileira, integra o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro como Bailarina Principal e paralelamente tem sido convidada a se apresentar nos mais importantes festivais brasileiros e internacionais. Para o papel do Príncipe Siegfried foi escolhido o bailarino Vitor Luiz, que estudou na mundialmente conceituada "The Royal Ballet Schooll", em Londres. Pouco depois, integrou-se ao Birminghan Royal Ballet, dando então início à sua carreira profissional. Recentemente recebeu o título de Primeiro Bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde é apontado como um dos maiores destaques masculinos surgidos no Brasil nas últimas décadas. Além de Cecília Kerche e Vitor Luiz, o Lago dos Cisnes que abre o Festival de Dança terá Carlos Cabral como o feiticeiro Rothbart e a participação do joinvilense Rodrigo Hermesmeyer. O bailarino começou seus estudos na Casa da Cultura aos 11 anos e aos 15 já participava de festivais, inclusive o de Joinville. Em 2005 foi um dos indicados ao prêmio de revelação do Festival e no ano seguinte foi convidado a integrar a Companhia Brasileira de Ballet do Rio de Janeiro. Segundo ele, a mudança só foi realmente processada quando dançou com a Companhia do Theatro Municipal: "Demorei um pouco para assimilar, foi tudo muito rápido, mas minha técnica melhorou muito e sou mais valorizado". Depois de o Quebra-Nozes, Rodrigo passou a integrar o elenco de o Lago dos Cisnes.