"Não canso de dizer: o ballet é a minha segunda pele".

sábado, 15 de agosto de 2009

Cecilia Kerche em Joinville


Joinville ainda respira a presença sempre tão aguardada de sua maior estrela internacional do ballet - Cecilia Kerche. Que mais uma vez, compõe a banca de jurados do Festival internacional de Dança de Joinville, considerado o Festival mais importante do gênero.
É inevitável para a elegância clássica do ballet - como é conhecida, não ser questionada por sua performance especialmente no ballet " O Lago dos Cisnes" realizado em Julho passado,que deixou marcas definitivas pelo modo peculiar de interpretar duas personagens ambíguas como Odette/Odile.

Foram momentos de grande alegria e emoção que o público desfrutou ao lado de sua ídola, sempre solícita as milhares de fotografias e assinaturas. Era importante chegar perto do ícone da dança.

Como se constrói uma carreira internacional? O que de fato faz a diferença num gesto? Como expressar um sentimento na medida exata do compositor seguindo a criação de um coreógrafo?

Uma partitura musical visível, no desenho coreográfico onde linhas melódicas seguem uma dinâmica própria. O corpo produz a música. É esse difenrencial na arte da intérprete Cecilia Kerche, que desperta o fascínio entre realidade e ficção.








Talvez a história pessoal dessa intérprete, possa começar pelo prórpio simbolismo "intrigante" do seu compositor preferido - Tchaikovsky. Um temperamento russo, num modo de dançar que ultrapassa técnica. O ballet de Cecilia Kerche é único, porque é um novo idioma na tradiconal liguagem da dança, num modelo instransponível de entendimento entre compositor e intérprete.
O que existe de tão semelhante entre Odette/Odile nessa visão de compositor e intérprete?
Cecilia Kerche - o arquétipo do cisne.
Quem sabe, aí esteja uma proposta num conto de fadas entre intérprete e público.


Aguardemos... o próximo ato.

Wellen de Barros